PODER DOS MONOPÓLIOS
O poder dos monopólios inicia-se no contexto da economia industrial, que caminha dentro de uma estrutura de economia imperfeita, isto significa dizer, alguns tipos de produtos vivem sob o crivo de um sistema que esteja em condições de oligopólio, ou até mesmo dentro do prisma de uma competição monopolista. Não se pode dizer que o setor industrial está montado num sistema monopolista em sua essência, tendo em vista que as hipóteses que proporcionam o sustentáculo a esse tipo de mercado, não têm sustentação na atualidade da concentração e acumulação de capital. Os mercados que mais explicam a realidade atual são os de dominação de poucos, que são os oligopólios, ou o poderio usurpador de muitos, que tenham as características monopolizantes, isto é, competição monopolista, defendida por CHAMBERLIN (1933) e oligopólio por ROBINSON (1936).
Na estrutura industrial de hoje predominam os grandes grupos nacionais e internacionais que têm como meta a exploração dos diversos pontos do globo terrestre, dividindo a área de atuação dos empresários, determinando o preço e criando técnicas em que subtraem as condições de alguém que pudesse participar. Estes são chamados os oligopólios que buscam a ditadura do poder para formarem as big corporations, que vivem numa constante guerra, quer preço ou extra-preço, para sua sobrevivência e fortaleza, na idéia de usurpar e dominar incessantemente a estrutura mercadológica. Inegavelmente, as grandes empresas levam vantagem sobre as médias e as pequenas, ao considerar os ganhos de escala que elas possuem, em primeiro lugar pelo seu tamanho e segundo por facilidades adquiridas, pelo volume de escala de produção que é gerada na atividade.
Como se sabe, a economia foi organizada pelo prisma da indústria que esteja em competição perfeita, onde tudo era bem organizado ou ajustado, porém Explica BARAN e SWEEZY (1974)36 que “hoje, a unidade econômica típica na sociedade capitalista não é a firma pequena que fabrica uma