cultura de massa e consumo
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Cultura de massa A expressão ‘cultura de massa’, foi criada com um objetivo específico, atingir a massa popular, transcendendo, assim, toda e qualquer distinção de natureza social, étnica, etária, sexual ou psíquica. Todo esse conteúdo é disseminado por meio dos veículos de comunicação de massa. Pode ser definido como um movimento no qual grande quantidade de indivíduos distintos vai perdendo a espontaneidade, a capacidade de ação, de usar as palavras para comunicar entre si, e passa a comportar-se sem discutir, passivamente, de tal forma que o conjunto resulta numa massa homogeneizada. O indivíduo que integra uma massa não age mais, apenas reage de forma padronizada a estímulos externos. Estas reações são chamadas comportamentos. A rigor, um homem comportado tornou-se mera matéria de massa. Antes do advento da cultura de massa, havia diversas configurações culturais – a popular, em contraposição à erudita, a nacional, que entretecia a identidade de uma população, a cultura no sentido geral e outras tantas culturas que produziam diversificadas identidades populares. Mas, com o nascimento do século XX e dos novos meios de comunicação, estas modalidades culturais ficaram completamente submergidas sob o domínio da cultura de massa. Veículos como o cinema, o rádio e a televisão, ganharam destaque e se dedicaram, em grande parte, a homogeneizar os padrões da cultura. Como consequência das tecnologias surgidas no século XIX, a cultura de massa desenvolveu-se ofuscando outros tipos de cultura anteriores e alternativos a ela. A chegada da cultura de massa acaba submetendo as demais expressões “culturais” a um projeto comum e homogêneo — ou pelo menos pretende essa submissão. Por ser produto de uma articulação de porte internacional a cultura de massa esteve sempre ligada ao poder econômico do capital industrial e financeiro, configurando aquilo que Noam Chomsky considera uma forma de totalitarismo, baseado na publicidade. Chomsky afirma que "a