Poder da Mídia
Devido à atual estrutura do sistema midiático, esse quarto poder acaba operando como um complemento de opressão, ou ainda para manter a sociedade em seu atual estado. Este comportamento deriva de diversas características intrínsecas aos grupos de mídia atuais, com destaque para o fato destes estarem submetidos ao neoliberalismo, e, logo, ao controle dos grupos econômicos que os financiam.
A real atuação como quarto poder se daria no sentido de prover certa idoneidade de ideologias políticas, possibilitando que a informação funcione como contrapeso ao discurso institucional proferido, contrapondo o cunho informativo ao comunicativo; colocando-se como independente dos poderes políticos e econômicos, para que se possibilite efetivamente o desenrolar da democracia.
A presença de monopólios e oligopólios midiáticos, somados à propriedade cruzada, geram uma concentração excessiva dos meios de comunicação, impedindo a difusão de determinadas informações e que o cidadão exerça seu papel como informante e responsável por sua própria sociedade.
Explicita-se então a necessidade de uma regulamentação da mídia, que forneça amplos poderes aos cidadãos, permitindo-lhes assumir seu papel participativo na democracia.
À mídia sempre coube um papel de destaque atuando quase de forma invisível mas permanentemente influenciando nas ações de governo e no comportamento da sociedade, extrapolando em muitos momentos o seu principal papel de bem informar de forma isenta o povo brasileiro. É fácil constatar a enorme influência da mídia na