Pleno Emprego
A Teoria Keynesiana é a principal tese que da origem ao ideal do pleno emprego, para Keynes, o Estado deveria intervir na economia de maneira que resultasse no menor número de desempregados possíveis, tal objetivo seria alcançado através do equilíbrio entre a demanda e a capacidade de produção. O texto suporte discute basicamente os entraves que não permitem que nosso sistema político adote tal modelo, mostrando o quão paradoxal pode ser o não apoio dos donos dos meios de produção a tal medida.
Pós a grande depressão de 1929, o modelo liberal de estado mostrou-se falho, evidenciando o quão frágil e insustentável ele pode ser. Para superar a crise, a maioria dos governos de diversos países afetados passaram a intervir na economia seguindo o modelo Keynesiano, até mesmo o Brasil, com a política de substituição das importações começou a industrializar-se. A questão é, se a função do Estado é prover infraestrutura, serviços básicos, distribuição de renda, mediação da relação entre mercado e sociedade visando equilíbrio, porque determinado grupo privilegiado se acha no direito de ditar as regras em detrimento dos que precisam vender sua força de trabalho?
O texto responde tal questão especulando os três principais possíveis motivos: os industriais são pura e simplesmente contra a interferência estatal na economia; eles não aprovam a direção tomada pelos gastos públicos, ou, são contra as mudanças sociais ocorridas como consequência da implementação do pleno emprego. O texto ainda afirma que os empresários se opõe ao governo principalmente quando este toma medidas no âmbito de investimento público e subsídio popular, um exemplo é a bolsa-família no Brasil, uma ação que visa a redistribuição de renda e consequentemente aumenta o poder de compra de famílias carentes. O projeto é constantemente criticado