Platão

Platão, as ideias e a hierarquia social Em termos relacionados ao conhecimento, podemos citar o “mito da caverna”, faz uma separação entre mundo sensível (dos fenômenos) e mundo inteligível (das ideias gerais). Para Platão, o mundo das ideias gerais refletia a doutrina de Parmênides, o ser é imóvel, enquanto o mundo sensível se espelhava em Heráclito, que afirmava a mutabilidade essencial do ser. Na vida terrena, se experimenta a mutabilidade, no além-vida, a permanência. Para denominar as intuições intelectuais, superiores às sensíveis, Platão cria a palavra ideia. O mundo real, para ela, seria o mundo das ideias gerais, que seria atingido pela contemplação e depuração dos enganos dos sentidos. Interpretando politicamente o “mito da caverna”, o filósofo (homem que saiu da caverna) contempla a verdadeira realidade, passando da opinião à ciência, devendo aí retornar ao meio dos outros para orientá-los. A justiça para Platão é a virtude do cidadão e do filósofo. É a justiça que ordena as virtudes que regem a sabedoria, a coragem e a temperança da alma humana. O vício, está onde reina o caos entre as partes da alma. Onde predomina a revolta das partes inferiores com relação à alma racional, está implantado o reino do desgoverno, isso porque ora manda o peito, ora a paixão... Para Platão, essa teoria seria associada, à teoria da cidade.
Platão dividiu a sociedade em 3 classes, cada qual com uma função. No topo estariam os governantes filósofos, após os guerreiros e abaixo os artesões e agricultores. Os últimos aceitariam o governo dos primeiros, que detém sabedoria e cada classe deve fazer apenas o que lhe compete. Justiça para Platão é manter essa ordem original, sendo a única forma de governo legítima e justa, o governo dos sábios. Segundo Platão, a alma racional deve controlar as outras partes da alma, para que haja harmonia da virtude, isso não ocorrendo prevalecerá o vício. A formação da alma deveria prepará-la para atingir o Bem Absoluto, sendo