Platão e russeau
Flávia de Abreu Cesário T112 A- Pólo Itamonte
Elabore um quadro, no qual apresente uma síntese das visões de um e outro (Platão e Rousseau) a respeito da origem da linguagem. Ao final, elabore uma conclusão que mostre em que ponto essas ideias são convergentes.
Platão Russeau
Naturalista Convencionalista
Som igual sentido, ou seja, o sentido da palavra e a essência atribuída à coisa. Som diferente do sentido.
A essência das coisas é absoluta e não relativa, de acordo com a crença de cada pessoa. Associa o surgimento da linguagem verbal às sensações humanas e às relações sociais.
A verdade e a essência das coisas deveriam ser estabelecidas pelas pessoas mais justas e sábias da comunidade. A linguagem permitiu ao homem uma abertura para a realidade dos outros e a capacidade de conhecer- se a si mesmo.
A linguagem era um negócio de homens sábios do sexo masculino, as mulheres estavam excluídas desse assunto. O desenvolvimento da linguagem está associado ao enriquecimento das emoções. As primeiras palavras ditas pelos seres humanos seriam metafóricas, ou seja, para cada situação, convencionou- se uma palavra. A escrita “substitui a expressão pela exatidão”. Deu mais importância à fonética do que à gramática e ao vocabulário.
Após um diálogo entre Platão, Crátilo e Hermógenes, Platão acabou aceitando, de certa forma, a teoria de Rosseau, onde a essência das palavras não tinham que necessariamente ter relação com as coisas. E Platão ilustrou isso através do nome de Hermógenes, que significava “pessoa rica”, mas ele na realidade era pobre.
Foi assim que Platão passou a defender uma posição intermediária, onde reconhece que o convencionalismo deve existir como base de uma língua, senão um mesmo objeto pode ter diversos nomes, por exemplo. Bem como se as pessoas não estabelecessem algumas regras ao nomear as coisas não haveria como a língua se difundir, e quiçá existir.
Fonte: