Planos economicos do brasil
PLANO CRUZADO – Criado para congelar os preços por um ano e os salários com o valor médio dos últimos seis meses. A correção monetária se extinguiu e foi criado o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), para correção da poupança e aplicações financeiras. Com quatro meses do plano verificou-se sua fragilidade: as mercadorias somem das prateleiras e a inflação voltou a subir.
PLANO BRESSER – Foi criado em junho de 1987 com objetivo principal de diminuir o défcit público através de algumas medidas como congelamento de preços, salários e aluguéis por sessenta dias. Como conseqüência houve diminuição da produção industrial, resultando em aumento de custos na produção e a volta da inflação.
PLANO VERÃO – Surgiu em janeiro de 1989, apresentado pelo ministro Maílson da Nóbrega. Determinou-se a criação do Cruzado Novo, corte de três zeros na moeda, congelamento de salários e preços, proposta de privatização em algumas estatais e corte nos gastos públicos. Não houve sucesso e mais um plano fracassado na história brasileira, gerando grandes problemas nas cadernetas de poupança.
PLANO COLLOR – Anunciado em março de 1990 esse plano tinha como objetivo por fim a crise que o País vivia, ajustar a economia e elevar o País para o Primeiro mundo. A moeda é substituída de Cruzeiro para Cruzado Novo, bloqueio por dezoito meses ao saldo das contas correntes, cadernetas de poupança e demais investimentos. Os preços foram tabelados, os salários pré-fixados, aumento de impostos e tarifas, suspensão de incentivos fiscais, cortes nos gastos públicos, redução da máquina do Estado e privatização de estatais, e também abertura do mercado interno. No início o plano conseguiu reduzir a inflação, porém junto a isso iniciou-se uma enorme recessão. Com aumento do desemprego, fechamento de várias empresas e grande diminuição da produção. Em janeiro de 1991, obrigado a tomar novas medidas o governo decreta o Plano Collor II com objetivo de