Planos economicos do brasil
PLANO VERÃO
Em um ambiente ainda critico da economia, onde os problemas econômicos não haviam sido resolvidos por planos passados, surge o Plano Verão de autoria do ministro da fazendo Mailson da Nóbrega. Este foi anunciado no dia 15 de janeiro de 1989, em clima de desconfiança e descrença da população.
O plano contava com as seguintes mudanças: um congelamento dos preços: salários e cambio, criação de uma nova moeda (o cruzado novo), aumento da taxas de juros, e uma nova tentativa de ajuste fiscal.
Com a inflação alta, o governo resolveu fazer um congelamento nos preços e salários, mas porem esse congelamento só fez com que trabalhadores saíssem perdendo dos dois lados, pois, congelaram dos preços por cima, bem acima do preço praticado no mercado, e o ajuste salarial por baixo, fazendo com que trabalhador, ou melhor, consumidor ficasse sem saída.
Fixou a cotação do cruzado novo em US$ 1,00 (um dólar) e definiu que a taxa de câmbio permaneceria fixa por tempo indeterminado. Dessa forma o Plano Verão acabava com a OTN (Obrigações do Tesouro Nacional) e com a URP (Unidade de referência de Preço).
O ajuste fiscal proposto apresentava metas de redução de despesas públicas através da extinção de ministérios, demissões, privatizações, dentre outras medidas. Seriam então implementadas políticas monetárias no sentido de elevações nas taxas de juros, dentre outras medidas restritivas. Mas até que ponto as altas taxas de juros teriam efeito positivo para a atividade econômica.
A essa altura que a crise fiscal do Estado tornou-se evidente. O governo encontrava dificuldade em financiar seu déficit.
Enfim o Plano acabou por não conseguir realizar suas metas, não havendo assim a redução da inflação, e a demora no ajuste fiscal fez com que os juros se mantivessem altíssimos. A confiança no sistema de ajuste de preços era muito baixa e o Plano Verão acabou por despencar com o resto.
PLANO COLLOR I
Com o colapso do Plano Cruzado, e