50 Anos de planos econômicos no brasil
Os planos econômicos e as tentativas de combate à inflação no Brasil, os planoseconômicos aplicados ao Brasil no período 1970-1990 são baseados nos planos heterodoxos da Teoria Inercialista da Inflação.
É imprescindível fazer a distinção conceitual entre o choque e a tendência.Choque é a ação dos agentes econômicos que altera os preços relativos na economia: Por exemplo a variação da taxa de cambio, que é um macro-preço relativo.
Tendência é aquela parte da inflação que não é explicada pelos choques, também chamada de inflação pura. As teorias que explicam a tendência: Expectativas e Inercia, as expectativas realizam uma projeção à trajetória futura da inflação (choque ortodoxo) para reverter as expectativas.
A escola inercialista argumenta o custo social, justificando o combate flacionário menos concentrador da renda. Os choques heterodoxos sustentam-se no congelamento de preços, o objetivo é ser neutro, difere do choque ortodoxo. Ele tem a peculiaridade de não ser avisado para romper com as expectativas de indexação. O Plano Cruzado Antecedentes
O contexto sócio-político do Plano Cruzado assinala um período de transição desde o governo de Sarney, em março de 1985, com a instauração da Nova República, período de transição na confrontação do PMDB e PFL, duas forças que se opunham ideologicamente.
No PFL, primava o Plano de Estabilização Ortodoxo e, no PMDB, a linha de pensamento estruturalista e keynesiana. O Ministro da Fazenda era então que tinha estabelecido uma tabela com preços estatais, Edgar Bacha, Ministro de Planejamento aumentou as tarifas públicas.
A escola inercialista da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro estimava 15% de inflação para fevereiro de 1986. No contexto do balanço de pagamentos desde o II PND, o período 1974-1978, houve superávit com uma modificação do sistema produtivo nacional e a economia foi orientada ao exterior. Ao longo de 1985, incrementou-se em 14% a massa salarial em