Planos econômicos do Brasil
PAEG (janeiro-fevereiro /1967)
O Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG) procurava efetivar um plano global de desenvolvimento pautado na aceleração do ritmo de atenuação dos desníveis econômicos setoriais e regionais, cujo principal instrumento seria a contenção do processo inflacionário, o corte do déficit público e o controle do fluxo de capitais, atraindo investimentos externos para a economia brasileira.
Com o decreto-lei 200 de 25 de fevereiro de 1967 foi concebido uma ampla reforma administrativa no âmbito das atribuições do governo federal, com impacto relevante sobre o setor das telecomunicações. O decreto-lei no 200 permitiu a adequação do setor público ao projeto político econômico do bloco que assumiu o controle do Estado com o golpe militar. O decreto-lei no 200 enfatiza a organização do setor produtivo estatal em beneficio da dinamização do capitalismo brasileiro através da ação estatal. A configuração deste decreto-lei atendia as metas estabelecidas no PAEG quanto à administração pública, a redução de gastos e a maior aproximação da iniciativa privada.
Plano Cruzado (fevereiro-março /1986)
Em 28 de fevereiro de 1986, foi lançado o Plano Cruzado, tendo Dílson Funaro no Ministério da Fazenda. A principal medida do pacote, o congelamento de preços por um ano, ganhou apoio total da população, além da Criação de uma nova moeda, o Cruzado (Cz$), em substituição ao cruzeiro. Cada Cruzado tinha o valor de 1.000 Cruzeiros.
Nos primeiros meses houve o controle inflacionário com o congelamento de preços. Após alguns meses, começou a faltar mercadorias nos supermercados. Como não podiam reajustar os preços, muitos empresários e fazendeiros resolveram não colocar seus produtos a venda. O resultado foi o desabastecimento no país. No final de 1986, o Plano Cruzado deixou de funcionar e a inflação voltou a crescer.
Plano Verão (janeiro /1989)
O Plano Verão, instituído em 16 de Janeiro de 1989, foi um