plano de manutenção da mata atlântica de Salvador
INTRODUÇÃO
No decorrer dos últimos anos, a expansão urbana aconteceu de forma desordenada
e exponencial, especialmente nos países subdesenvolvidos, aumentando, por
conseguinte, os problemas ambientais, causando prejuízos significativos aos
ecossistemas e recursos naturais.
Segundo dados do relatório interno da equipe urbana do centro de estudos e ações
sociais – CEAS, o Brasil obteve crescimento populacional que saltou de 18,8
milhões (26,3% do total) em 1940 para 138 milhões (81,2% do total) em 2000, um
aumento de 135 milhões na carga de habitantes urbanos em 60 anos; apenas na
última década do século XX a população urbana brasileira cresceu em 22.718.968
habitantes. Especificamente na capital baiana a população saiu de cerca de 500.000
habitantes em 1960 para 2.892.625 em 2007, um aumento significativo em relação
ao total de habitantes no Brasil.
Com a expansão urbana e suas conseqüências maléficas provocado pelo
crescimento desordenado causado às cidades, diante disso, surge na comunidade
ambientalista, a preocupação com alternativas que possam dar sustentabilidade ao
crescimento das grandes cidades de forma que o desenvolvimento sócio -
econômico- ambiental aconteça harmonicamente.
Nesse contexto surge o interesse das pesquisadoras em relação ao tema: os
Impactos Ambientais causados pela construção civil na Avenida Paralela nos últimos
10 anos. Com a seguinte indagação: de que forma a construção civil causou os
impactos ambientais à Avenida Paralela e quais as conseqüências para a população
e o ecossistema?
Para responder esta pergunta, temos que conhecer a história da Avenida Paralela
na década de 70, em Salvador, onde foi construída pelo então governador Luis
Viana Filho, sob coordenação do antigo Conselho de Desenvolvimento do
Recôncavo – CONDER, hoje, Companhia de Desenvolvimento Urbano