Planificação
Este trabalho tem como principal objectivo responder a algumas das questões que surgem quando se mencionam as planificações. Uma vez que num futuro próximos seremos professores, este é um tema que nos toca particularmente.
Os alunos de hoje, vivem numa sociedade dita cognitiva ou sociedade da informação, em que o conhecimento aumenta exponencialmente e assume um significado muito importante. Contudo, nem sempre se consegue processar tal quantidade de informação, surgindo angústias geradas pela incapacidade de responder de forma eficaz às solicitações do mundo envolvente. Daí que o currículo não se esgote nos conteúdos que devem ser ensinados e aprendidos, deve pois, abranger as dimensões do saber, do ser, do formar-se, do transformar-se, do decidir, do intervir e do viver e conviver com os outros.
No quadro destas ideias, podemos afirmar que o currículo é uma construção social resultante da necessidade de responder a aprendizagens que se consideram socialmente necessárias para um determinado grupo, numa determinada época, que se corporiza através de decisões e que reflecte o poder dos campos científicos.” (Fátima Braga et al., 2004: 17).
Esta concepção de currículo, vai atribuir novos papéis aos actores escolares. E isso traduz-se no trabalho dos professores, nomeadamente, nas planificações.
A escola é a unidade básica de referência para o desenvolvimento do currículo. Para o efeito, esboça as linhas gerais da adaptação do programa às exigências do contexto social, institucional e pessoal, e define as prioridades.
Será, porém, o professor a concretizar, com a sua actuação prática, essas previsões. E só ele poderá adoptar as decisões já antes referidas. Ele realiza a síntese do geral (programa), do situacional (programação escolar) e do contexto imediato (o contexto da aula e os conteúdos específicos ou tarefas).”(Zabalza, 2000: 46)
Planificar tornou-se uma actividade muito importante para todos os professores. Estes dedicam muito do seu tempo a