Planetas dos Macacos - Visão Semiótica
O Planeta dos Macacos – A Origem
O filme gira em torno de um jovem cientista que luta para descobrir uma droga capaz de curar o Mal de Alzheimer, com o interesse de curar seu pai da doença. Desenvolve uma droga (um vírus que se insere no genoma do hospedeiro). Esse vírus seria capaz de eliminar o avanço do Alzheimer.
A droga, é testada numa chimpanzé, cujo filhote, Cesar, passa a morar na residência do jovem cientista, após as pesquisas com o medicamento terem sido suspensas devido à perda de controle dos Chimpanzés.
Durante o crescimento, Cesar manifesta sinais de uma inteligência incrível, adquirida pela modificação genética da ação do medicamento. Enquanto era levado para passear em uma reserva natural, se vê diante de um cão preso por uma coleira (primeiridade), fato que, o faz mergulhar numa reflexão em seu olhar que pode simplesmente ser interpretada como: “Eu sou apenas um animal de estimação?” (Secundidade), demonstrando sinais de comportamento humano.
Em cenas iniciais do aprendizado de Cesar com símbolos e formas geométricas, fica claro a primeiridade e, levando em consideração o fato de Cesar ser um ser geneticamente modificado, a secundidade quando ele compreende o conteúdo.
A terceiridade aparece na cena em que Cesar, da janela do seu quarto observa o pai de seu dono sendo agredido na porta de casa. Por meio dos gestos (perceber um fenômeno: traduzir em julgamento o que é percebido seja real ou não.) que o agressor manifesta. E a partir desta observação de Cesar e em caráter de defesa de seu dono, Cesar se liberta do quarto e defende seu dono com uma agressão física ao outro homem.
Com esta atitude, Cesar é impedido de continuar em ambiente caseiro e é levado por autoridades para um cativeiro de adaptação. É neste cativeiro que Cesar tem várias reflexões e desenvolve sua percepção, adquirindo experiências de vida com acontecimentos de dentro do cativeiro, passando da secundidade para a terceiridade, observando e