Planejamento E Controle De Materiais 1
Prezados alunos, para fins didáticos utilizaremos como exemplo o ramo varejista, que sem dúvidas irá contribuir para aplicação em outras empresas e outros ramos de atividades.
Bons estudos !
Prof. Cláudio.
1) INTRODUÇÃO
Antes da época inflacionária, em virtude da quase inexistência de grandes redes varejistas e, portanto, pouquíssima competição, a maioria das lojas, e pequenas empresas, era gerenciada por seus proprietários e estes executavam a gestão de seus negócios utilizando sua experiência prática. Faziam reposição de mercadorias ou compra dos itens "da moda" quando visitados por representantes dos fornecedores, definindo quantidades a comprar de maneira empírica.
Durante os 35 anos em que a inflação moldou a prática de gestão do varejo, apesar de começarem a aparecer grandes lojas individuais e algumas redes, a questão dos estoques não era uma preocupação muito grande pelo fato que ter estoque era garantia de valorização do dinheiro investido.
Nesta última década três fatos começam a influenciar os administradores das empresas varejistas para que eles passem a dedicar maior atenção aos estoques e compras:
A redução das taxas de inflação, havendo anos em que esta taxa anualizada não passou de um dígito, levou os executivos varejistas a perceber que investir em estoques não era mais uma atividade lucrativa já que estes não mais se valorizavam com a subida dos preços das tabelas dos fornecedores, como na época inflacionária.
O surgimento de sistemas computadorizados de gestão empresarial, já mais adaptados ao ambiente de varejo, que possuem parâmetros e algoritmos de cálculo das quantidades a comprar ou fabricar, das mercadorias comercializadas. Tais sistemas obrigaram, os profissionais de compras e, mais recentemente, de logística, começassem a se interessar em aprender as técnicas de planejamento de estoques e passassem a estabelecer políticas de gestão das mercadorias de maneira mais científica.
O aumento