Planejamento orçamentário

ESTUDO DE CASO

PARTE

O mercado de Fast-Food no Brasil

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aceleração no ritmo de vida de boa parte dos brasileiros que moram nas grandes cidades trouxe, sobretudo ao longo da década de 1990, uma grande mudança nos seus hábitos alimentares. Almoçar e, muitas vezes, jantar em casa tornou-se um privilégio de poucos, reservado exclusivamente para os finais de semana. Para suprir a necessidade de alimentação fora de casa, a um custo acessível ao bolso do brasileiro médio, surgiram as opções de fast-food, oferecendo comida rápida, muitas vezes honesta em termos de qualidade, mas longe de atender a requisitos mínimos de nutrição e saudabilidade. Várias cadeias norte-americanas de fast-food aportaram no Brasil desde o final da década de 1970, incluindo KFC (Kentucky Fried Chicken), Jack in the Box e Subway, entre outras que não conseguiram agradar ao paladar, ao bolso e aos desejos do consumidor brasileiro e saíram do mercado sem repetir o sucesso de seu país de origem. Por outro lado, a rede McDonald’s vem operando no Brasil com resultados bastante positivos, e seu modelo de operação quase não apresentou problemas para ser aceito no país até a virada do milênio – tanto pelos consumidores quanto pelos franqueados. Em anos mais recentes, algumas cadeias de fast-food nacionais vêm conseguindo conquistar boa participação no mercado, como é o caso da rede Habib’s, especializada em comida árabe, e da rede Giraffa’s que, além do cardápio tradicional das lanchonetes, oferece pratos bastante conhecidos do brasileiro, com base no tradicional arroz + feijão + carne. Outra opção para o brasileiro apressado são os restaurantes “por quilo”, nos quais o cliente escolhe exatamente o que quer comer, dentro de uma vasta gama de alternativas, e paga pelo que consome. Se o bolso estiver mais pobre, também não há problemas; pois o criativo empreendedor brasileiro oferece, em pequenas vans estacionadas em locais estratégicos (proximidade de escolas, estações de metrô, etc.), desde