Planejamento no SUS
Planejar é elaborar um plano de um processo de mudança. Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente, no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos.
O planejamento aparece como um instrumento importante, conferindo mais poder e responsabilidade aos municípios.
O planejamento deve ser realizado pelos atores envolvidos na ação, porém o que ocorre é que a maioria dos municípios ou dos consórcios municipais de saúde é administrada por profissionais da área da saúde com limitada experiência administrativa.
É importante saber que plano é diferente de planejamento, pois o plano diferentemente do planejamento é documenta e enuncia as conclusões desses acordos, indicando para onde queremos conduzir o sistema (objetivos gerais ou estratégicos) e como pretendemos agir para que nossas metas sejam alcançadas (estratégias e objetivos específicos ou de processo). O plano deve ser permanentemente revisado para se manter atual.
O melhor “método/teória” é aquele que melhor ajudar numa determinada situação. Na sequência do trabalho vá incorporando diversos instrumentos de trabalho retirados de muitas partes. O planejamento se dá em três níveis
• Planejamento normativo ou de políticas: É destinado a promover mudanças sociais deliberadas ou pretendidas projetadas para o futuro, de competência do secretário municipal.
• Planejamento estratégico: Indica estratégias – pelos quais se julga que seja possível atingir as metas desejadas de médio e longo prazo.
• Planejamento tático/operacional: Diz respeito ao desenvolvimento de ações (planos) que permitam organizar a execução das estratégias planejadas. Indica como “colocar em prática” as ações previstas.
O processo de planejamento deve englobar a capacidade de produzir tantos planos quantos