Planejamento estratégico governamental
A situação como eram tratadas as demandas da sociedade, que ao invés de serem trabalhadas através de um planejamento estratégico a fim de se obter resultados para sanar estas necessidades, eram vistas como forma de distribuição de recursos através de cadeias de influências e favores políticos, para atenderem principalmente as suas clientelas, retroalimentando o sistema que mantinham estes políticos atuantes.
O objetivo final era manipular estes recursos através de um sistema tecnoburocrático, que aparentemente tratava a sociedade com equidade, para obter soluções paliativas e populistas, sem atacar as verdadeiras causas do problema, com soluções genéricas e universais, mantendo sobre o controle das elites parte da sociedade que dependiam destas ações para ter pelo menos oportunamente ter suas demandas atendidas, já que as mesmas nunca eram tratadas de forma definitiva.
O que perpetuou e mantinha estruturado o sistema era a maneira como tradicionalmente se definiam e caracterizavam os problemas que o Estado deveria combater e buscar o desenvolvimento social. Como a condução seguia a orientação ideológica e o pensamento político conservador dominante , os problemas era visto sob a ótica da monocausalidade levando a proposição de soluções genéricas e universais, que não davam conta de resolver as demandas de forma definitiva. A adoção de um modelo tecnoburocrático tratava as demandas de forma uniformizada, com um formato genérico, que facilitava a sua administração, mas que não enfrentava eficientemente as suas causas. Estas práticas levavam a condição do uso dos recursos s através de uma complexa rede de influências e favores até os lideres políticos locais , discricionariamente e que a partir do aculturamento de práticas patrimonialistas mantinham o status quo do sistema, transformando em