Planejamento de marketing - skol
1.1 Cenário nacional de bebidas
O mercado brasileiro de bebidas movimenta milhões de reais anualmente. Pode-se dividir este mercado em alcoólicos e não alcoólicos, sendo os primeiros representados por aguardentes, vinhos, destilados e cervejas, e os últimos por água mineral, leite, refrigerantes, sucos, chá e café. Em um cenário tão competitivo como o das bebidas alcoólicas, a preferência nacional de consumo é pela cerveja. Segundo levantamento realizado em 2007 pela Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), a cerveja ou chopp é a bebida mais consumida quando se comparam bebidas pelo número de doses consumidas anualmente. De todas as doses consumidas por brasileiros adultos, de ambos os gêneros, de qualquer idade e região do país, cerca de 61% são de cerveja ou chopp, 25% vinho, 12% destilados e 2% bebidas ice. Entre os destilados, a cachaça (ou pinga) é a bebida mais consumida, seguida por uísque e rum.
1.2 O mercado de cerveja no Brasil A produção de cerveja no Brasil alcançou, em 2010, a marca de 12,6 bilhões de litros, um crescimento de 18% em relação a 2009 (Sidicerv – Sindicato Nacional de Cerveja), mais que o dobro do PIB (Produto Interno Bruto, que cresceu 7,5% em 2010). Com esse resultado expressivo, em um só ano, o Brasil deixou para trás gigantes da indústria cervejeira como Rússia e Alemanha, tornando-se o terceiro maior mercado de cerveja do mundo, atrás de China e Estados Unidos. Segundo o presidente da Sindcerv Gilmar Viana, esse resultado deve-se a três fatores: crescimento de renda e despolarização do desenvolvimento econômico (o crescimento da indústria do turismo no nordeste e progresso das fronteiras agrícolas no centro-oeste e norte), estabilidade de preços (estabilidade de câmbio e consequente baixa pressão nos custos de produção e importação, aumento da competitividade e retomada do desenvolvimento econômico) e clima favorável ao consumo de cerveja, além do aumento de renda disponível para consumo (mudanças estruturais