Pitot
Introduzir alguns dos principais métodos práticos de utilização do tubo de Pitot.
Propor o exercício 5.14.2 e o 5.14.3
1ª Possibilidade - Método da SABESP
Como o tubo de Pitot possibilita a determinação da velocidade real pontual, e considerando que a velocidade varia ao longo da seção transversal, é comum determinar-se a velocidade máxima do escoamento, ou seja, a velocidade no eixo do conduto e multiplicá-la por um certo fator, determinando, desta forma, a velocidade média.
Este fator é obtido com o levantamento da curva de velocidade na seção considerada.
A situação mais prática é representada por um conduto forçado de seção transversal circular; neste caso a curva de velocidade é obtida posicionando-se o tubo de Pitot nos raios médios dos anéis de igual área em que seria dividida a seção transversal, como indica a figura 5.9.
−−−π=N21n21N21n2R4a e N21n2RRn−=, onde: a = área de cada anel; R = raio da seção do tubo; n = número de ordem dos aneis a partir do centro; N = número total de anéis e Rn = raio médio dos anéis de igual área.
Figura 5.9
Como na prática, o posicionamento do tubo de Pitot nos raios médios dos anéis de igual área é difícil usa-se um gráfico especial previamente impresso, que apresenta 10
270 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos divisões equidistantes em que se distribuem os valores do diâmetro, e nas quais será posicionado sucessivamente o tubo de Pitot, medindo-se, em cada uma delas o desnível do fluido manométrico do manômetro diferencial. Esse desnível, assim obtido, é plotado no referido gráfico especial o qual apresenta nas linhas tracejadas, os pontos equivalentes aos raios médios dos anéis de iguais áreas.
As linhas cheias representam as ordenadas e servem para quaisquer diâmetros, pois significam: 0, D10, 210D, 310D, 410D, , 910D, D
Na abscissa, dividida em 20 partes, são lançados os desníveis do fluido manométrico, definindo-se o valor da escala, em função do desnível