Pitot
UNILESTE-MG
FLAMEL ACÁCIO VASCONCELOS
FENÔMENOS DE TRANSPORTE I
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE
CORONEL FABRICIANO
2012
PRÁTICA 3 – MEDIÇÃO DE VELOCIDADE
1. OBJETIVOS
Reconhecer e compreender métodos de medição de velocidade do fluido incompressível, aplicando conhecimentos básicos da cinemática dos fluidos.
2. DESCRIÇÃO TEÓRICA
A primeira notícia que se tem sobre um instrumento de medição de velocidade de fluidos data do ano de 1732. Desenvolvido pelo físico Henri Pitot onde este utilizou o instrumento para medir velocidade de líquidos, o chamado Tubo de Pitot, em homenagem ao seu nome, que é um instrumento de medida de pressão utilizado para medir a velocidade de fluidos. O Tubo de Pitot consiste basicamente num tubo orientado no sentido do fluxo do fluido a ser medido (ver figura 1). Visto que o tubo contém ar, pode assim, ser medida a pressão necessária para colocar o ar em repouso: a pressão de estagnação, ou pressão total.
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Figura 1 – Tubo de Pitot em canal aberto.
A pressão de estagnação só por si não é suficiente para determinar a velocidade do fluido. Todavia, visto que a equação de Bernoulli determina que a pressão dinâmica (Pd ) é a diferença entre a pressão de estagnação (ou total, Pt ) e a pressão estática (Pe ). A pressão estática
P0 (efetiva) é dada pela altura de coluna de fluido acima da linha com cota z, ou seja, h1 . A pressão total efetiva p1 (de estagnação) é dada pela altura h.
Portanto através da leitura da altura de coluna de fluido ( h2 ) no tubo de Pitot acima da superfície livre pode-se obter a velocidade do escoamento na cota z, ou seja, basta ligá-lo a um piezômetro. A pressão estática, isto é, a que não depende do movimento, pode ser recolhida por detectores adequados ou ser obtida a partir de um tubo que envolve o primeiro no sentido coaxial e possui orifícios laterais perpendiculares ao movimento (este tubo também é chamado