Pilate
MANUAL DE FISIOTERAPIA PONTOS GATILHOS INFRA-ESPINHOSO
DADOS ANATÔMICOS Origem: Escápula, nos 2/3 inferiores da fossa infra-espinhosa. Inserção: Trocante (porção mediaI). Inervação: Supraescapular (C5-C6) Ação: Rotação externa do braço. PONTOS GATILHO (3)
PG1, PG2: PG3: Inferior. Perto da borda vertebral da Escápula. Sob o espinho da escápula. Ambos sobre a mesma banda tensa.
Tradução: Leonardo Delgado
IRRADIAÇÃO: PG1, PG2: PG3: Dor mais local, referido a borda vertebral da escápula. Está costuma doer bastante na cama: Tanto em decúbito homolateral (Por encurtamento). Como em decúbito contralateral (Por estiramento): Dor referida na face lateral e anterior do braço. Às vezes, inclusive descende o punho e 1º e 2º dedos. Pode provocar sensação de “peso” do membro e inclusive aumento de sudorese.
Recomenda-se ao paciente que durma contralateral, mas abraçado a um travesseiro ou algo que lhe rode externamente o ombro. Provoca grande limitação da mobilidade.
TRATAMENTO: Utilizaremos técnicas de compressão. Paciente: Sentado com braço estirado agarrando-se o travesseiro entre as pernas. Músculo em estiramento (confortável). I. Compressão isquêmica: Realizar compressão + ou – moderada sobre o ponto gatilho; Procuramos “regiões de dor”. Aumentamos a pressão por fases à medida que a dor remete. O tratamento dura aproximadamente 1 minuto.
II. Compressão intermitente: Compressões intermitentes em ciclos 5” / 5” de compressão / descanso. Sempre se aplica a mesma pressão. Em torno da 3ª ou 4ª fase de compressão, a dor irá remetendo. É importante não perder o ponto, pelo qual na fase de descanso não levantamos o dedo da zona.
III. Técnica de liberação por pressão: É idêntica à compressão isquêmica, com a condição de que não perguntaremos ao paciente se a dor remeter, mas sim “sentimos” o grau de tensão da banda tensa (ponto gatilho), com o propósito de que o paciente não nos engane.
Tradução: Leonardo Delgado