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Logo após houve a solidariedade popular perante os manifestantes, que chegou a levar algumas centenas de milhares de pessoas para as ruas. No entanto, o ápice das manifestações foi a tomada do Congresso Nacional pelos manifestantes em Brasília. Dessa forma, um movimento que algumas centenas de pessoas aderiram, tomou proporções gigantescas, e aqueles que não “valiam 0,20 centavos”, de acordo com Arnaldo Jabour, tornaram-se pessoas que queriam mudar o Brasil.
Os movimentos em geral não foram pacíficos. Não por culpa dos manifestantes, mas sim por conta de vândalos infiltrados no movimento, cujo objetivo era aproveitar-se do mesmo para depredar o patrimônio público. De inicio houve uma grande repreensão. Tanto que, de acordo com Pinto, 2013 o governo poderia agir de forma semelhante a que age nas periferias, onde mortos e feridos em ação policial são bandidos. A violência inicial foi tamanha, que só impulsionou mais os movimentos.
Houve proibição de manifestos em Minas Gerais pelo relator desembargador Barros Levenhagen, que havia proibido interdições das ruas, que alegava o “periculum in mora”. No entanto, o relator Luiz Fux derrubou essa decisão, uma vez que a mesma feria o direito de reunião e liberdade de expressão assegurados pela Constituição Federal de 1988. O mesmo também ressaltou que a liberdade de expressão não significa permissão para abusos, sendo que os mesmos seriam repelidos pelas forças militares.
REFERÊNCIAS:
PASSARINHO, Paulo. A era das imposturas na berlinda. Disponivel em: