PET
Tamarozi. Daniela Paixão; Aldana, Olga Maria; SANTOS, Juliana R. Yamashita
1. INTRODUÇÃO
No reino animal é imprescindível que os organismos tenham suas estratégias de defesa para evitar de ser predado. Para cada tipo de organismo é possível encontrar um tipo ou mais de defesas. Essas defesas são classificadas entre primária e secundária. Para ser caracterizada como primárias o animal deve exercer a defesa mesmo não sentindo a presença do predador e para caracterizar como secundária o animal deve ativá-la na presença de um predador.
Um tipo de defesa primária encontrada na natureza é a camuflagem, que é a mais conhecida, onde o organismo se camufla de acordo com o ambiente, outro tipo é o mimetismo, onde o animal se passa por outro animal ou objeto da natureza, entre outros. Destacamos entre as defesas secundárias a tanatose, onde o animal se finge de morto para evitar de ser predado.
O opilião Mischonyx cuspidatus possui essa defesa secundaria, a tanatose, onde observamos o tempo de duração dessa defesa. Procuramos identificar se existe diferença no tempo de duração entre machos e fêmeas dessa espécie, utilizando como grupo controle os filhotes de ambos os sexos. Para analisar se existe um padrão de tempo entre machos e fêmeas, utilizamos os opiliões encontrados em um Parque Estadual situado na Zona Leste da cidade de São Paulo. O habitat desses animais são, em geral, em lugares úmidos, em sulcos ou embaixo de troncos de árvores. Seu nicho ecológico é compartilhado com formigas, cupins, tatus, larvas e entre outros.
Nossa hipótese é que há diferença no comportamento da tanatose entre macho e fêmeas da espécie de opilião Mischonyx cuspidatus, onde as fêmeas ficarão mais tempo em tanatose.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Área de estudo
Os animais foram analisados no Parque Ecológico do Tietê, localizado na Zona leste da Cidade de São Paulo – SP.
2.2 Coleta de Dados