Peste Suina Classica
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ZOOTECNIA
CURSO BACHARELADO EM ZOOTECNIA
CAMILA FERNANDA MARIANO PEREIRA
DANIELA CAROLINI SAVI
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
PSC
DOIS VIZINHOS
2012
INTRODUÇÃO
Peste suína clássica (PSC), também conhecida como cólera dos porcos ou febre suína, é uma doença altamente contagiosa e frequentemente fatal dos suínos. Atualmente, algumas das áreas ou países mais importantes na produção de suínos são livres de PSC, mas apesar dos esforços para sua erradicação, a doença permanece endêmica ou recorrente em outras áreas. A PSC faz parte da lista A da OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), o que significa que a doença é de notificação compulsória. Em relação ao ponto de vista econômico, esta é uma das doenças mais importantes, senão a mais importante dos suínos domésticos.
A PSC foi reconhecida pela primeira vez no século XIX e sua etiologia viral foi estabelecida no início do século XX. Atualmente no Brasil, algumas das regiões mais importantes na criação de suínos são livres da PSC, embora permaneça endêmica e recorrente em outras áreas.
ETIOLOGIA
A PSC é causada por um pequeno vírus RNA envelopado (40-60nm), pertencente ao gênero pestisvirus da família Flaviviridae.
Cepas de alta virulência: Formas agudas e sub-agudas, dispersas nas secreções por 10-20 dias e 100% morbidade e mortalidade em 7-10 dias.
Cepas de moderada e baixa virulência tem forma crônica/persistente e forma inaparente (intrauterina/tardia), excreção viral intermitente e morbidade e mortalidade em meses.
EPIDEMIOLOGIA
A densidade populacional dos suínos, bem como a presença de porcos silvestres em determinada área, são fatores importantes que influenciam a epidemiologia da PSC, ou seja, suínos e javalis são os únicos reservatórios naturais do vírus.
O sistema de defesa sanitária animal baseia sua atuação de acordo com o nível de risco sanitário existente, caracterizando as suas ações em