Peste suina classica
Campus Sinop
ICS – Instituto de Ciências da Saúde
Leandro Soares Chagas
Microbiologia Veterinária
Sinop – MT
Novembro/2010
UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso
Campus Sinop
ICS – Instituto de Ciências da Saúde
Leandro Soares Chagas
Microbiologia Veterinária
Trabalho da disciplina de Microbiologia
Veterinária ministrada pela Profª. Drª. Roberta V. M. Bronzoni, do ICS da UFMT – Campus Sinop.
Sinop – MT
Novembro/2010
INTRODUÇÃO
Peste suína clássica (PSC), também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é uma doença altamente contagiosa e frequentemente fatal dos suínos,e foi reconhecida pela primeira vez no século XIX e sua etiologia viral foi estabelecida no início do século XX.
A PSC é causada por um pequeno vírus RNA envelopado (40-60nm), pertencente ao gênero pestisvirus da família Flaviviridae, que tem um genoma de aproximadamente 12.300 bases que codificam 4 proteínas estruturais e 7 proteínas não estruturais.
A presença de vírus infeccioso nos tecidos dos animais é o fator mais importante na disseminação da PSC e em certos estágios da infecção, pode escapar à detecção durante a rotina de inspeção antes e após a matança (WOOD et al., 1988). Infecção natural normalmente ocorre através da via oronasal e o período de incubação típico varia de 7 a 10 dias, sendo mais curto em infecções experimentais.
São reconhecidas as formas aguda e crônica da PSC. A manifestação clínica depende da idade do animal e da virulência da cepa viral envolvida. A taxa de mortalidade pode atingir 90% em animais jovens, enquanto que em suínos mais velhos a doença pode ter manifestação discreta ou mesmo ser sub-clínica. Os sinais clínicos iniciais incluem depressão e febre alta (41°C/106°F), associados com leucopenia severa (a contagem total de leucócitos pode estar abaixo de 4.000/mm³). O vírus ataca tecido linfóide. Necrose das tonsilas, com áreas de aparência semelhante a pipoca na região