Pesquisa sobre árabes
Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.
A escrita arábica deriva da nabatéia, que, por sua vez, vem da aramaica. Os nabateus eram árabes semi-nómadas que viviam numa área que se estendia desde o Sinai e norte da Arábia, até o sul da Síria. O seu império incluía as cidades de Hijr, Petra e Busra. Embora o império tenha acabado em 105 d.C., sua língua e escrita tiveram profundo impacto sobre o desenvolvimento do alfabeto arábico.
Arqueólogos e linguistas analisaram e estudaram inscrições nabatéias, que representam um estágio de transição mais avançado para o desenvolvimento de caracteres arábicos, como o namarah, do famoso poeta pré-islâmico Imru´al Qays, que data de 328 d.C. Uma outra inscrição, datando do século VI, confirma a derivação da escrita arábica do nabateu e assinala o nascimento de formas escritas arábicas distintas.
Contribuição Dos Árabes Na Matemática
Até o século VII os árabes encontravam-se divididos em várias tribos, algumas sedentárias e outros nômades. Geralmente todas estas tribos eram hostis entre si. Estas tribos desde tempos remotos ocupavam a península arábica, localizada no