Pesquisa no terreiro de Umbanda
Sempre me interessei por assuntos espirituais e de ordem religiosa, devido essa curiosidade já havia pesquisado um pouco sobre a Umbanda e outras religiões entre elas o Candomblé, o Espiritismo, a Gnosis e a Goécia.
Estas religiões têm em comum o fato de que é possível se comunicar com espíritos, sejam eles de ordem superiores, ou inferiores como são classificados nessas religiões. De todas as religiões a Umbanda e o Candomblé são as que mais me deixam dúvidas, não sabemos primeiro onde começa uma religião e onde termina outra, pois são muito idênticas, há uma linha muito tênue entre ambas.
O objetivo central da minha pesquisa de campo é saber, ou tentar descobrir o que é a Umbanda e qual a sua diferença com o Candomblé. Os objetivos específicos da pesquisa é saber como é administrado um terreiro de Umbanda, saber sobre o desenvolvimento mediúnico dos médiuns envolventes, saber se tem um estudo no terreiro, e como se dá esses estudos e pesquisar sobre suas crenças, costumes, tradições, rituais e cultura. Outro ponto a ser relevante para minha pesquisa e saber o impacto desse terreiro na vida das pessoas envolvidas: médiuns e visitantes, como eles enxergam a Umbanda e porque escolheram essa religião para seguir.
Meu preconceito em relação à Umbanda e ao Candomblé esta em relação aos seus rituais de entrega e sobre os sacrifícios que se fazem com os animais. Não entendo essa barganha e não concordo com esse ponto de vista, independente de qual seja a religião.
Esse preconceito, esse estranhamento vem desde sempre, desde quando li na bíblia, precisamente no antigo testamento e encontrei relatos de entrega e sacrifícios em nome de Deus.
Não entendo e não aceito o simples fato de que temos que sacrificar animais e pessoas em nome de uma religião e de Deus.
O que mudou depois da visita ao Centro de Umbanda:
Depois da primeira visita ao Centro de Umbanda “Seara do Caboclo Pena Azul”, administrado pela Mãe de Santo D.