Pesquisa CERN
Origem:
Com o final da Segunda Guerra Mundial, a ciência Européia não era mais de nível mundial. Seguindo o exemplo de organizações internacionais, cientistas visionários imaginaram a criação de um laboratório de física atômica Europeu. Raoul Dautry, Pierre Auger e Lew Kowarski na França, Edoardo Amaldi na Itália e Niels Bohr na Dinamarca estavam entre esses pioneiros. Um laboratório como esse, não iria somente unir a Europa, mas também permitir que eles compartilhassem o aumento de custos das instalações da física nuclear.
O físico Louis de Broglie apresentou a primeira proposta oficial para a criação do laboratório Europeu na Conferência Cultural Européia, que foi aberta em Lausanne no dia 9 de Dezembro de 1949. Um novo impulso veio da Quinta Conferência Geral da UNESCO ( United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization ), em Florença em Junho de 1950, onde o físico americano, Isidor Rabi, autorizou a UNESCO à “apoiar e encorajar a formação de laboratórios regionais de pesquisa afim de aumentar a colaboração cientifica internacional...”
Uma reunião intergovernamental da UNESCO foi realizada em Dezembro de 1951, em Paris, onde teve a primeira discussão sobre a criação da CERN e dois meses depois, 11 países assinaram um acordo que estabelece o conselho provisório – a sigla CERN nasceu, com o significado de ‘Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire’.
Iniciado com 12 países participantes, o laboratório foi finallizado em Genebra, na Suíça, no dia 29 de Setembro de 1954, e foi quando começam as pesquisas nucleares, dissolvendo o nome já proposto, para ‘Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire’, mas mantendo a sigla CERN.
Atualmente, a Organização conta com a participação de 21 países, onde físicios e engenheiros estão estudando a estrutura fundamental do Universo. Eles utilizam os maiores e mais complexos equipamentos científicos para estudar os constituintes básicos da máteria – as