Período Regencial Brasileiro
Após a separação entre Brasil e Portugal, e a saída de Dom Pedro em 1831, o Brasil passou a enfrentar um transição que abrangia tanto aspectos políticos, comerciais e burocráticos quanto sociais e populares, que culminaram com a abolição da escravidão. Na época após a proclamação de independência no Brasil, Dom Pedro havia saído do pais, e deixado o seu sucessor D.Pedro II, que tinha apenas cinco anos de idade na época. Devido as circunstancias, a Constituição determinou que o Brasil seria governado por regências.
A Constituição de 1824 havia criado três poderes governamentais - Executivo, Legislativo e Judiciário - e um quarto, o poder moderador. Esse poder havia sido usado para descartar a legislatura, reescrever muitas das leis definitivas (e fingir que elas sempre estiveram desse jeito) e mudar o controle do governo de um partido para o outro. Essa mudança, junto com as novas leis que continuavam a serem aprovadas, foram geradas especificamente para beneficiar aqueles de posições vantajosas, principalmente os verdadeiros donos do poder: os “senhores da terra”. De acordo com o historiador Richard Graham, “Não há nenhuma filosofia política especial que distingue um grupo do outro”.
Durante a ausência dos parlamentares, e a incapacidade do jovem D.Pedro II de governar, a Constituição gerou uma Regencia Provisória, criada para manter o governo com representantes até os parlamentares retornarem. A Regencia Provisória readmitiu ministros brasileiros depostos por D.Pedro I e fez vista grossa para prisioneiros políticos e seus crimes, novamente gerando a situação para o seu lado. Durante esse período houveram três regências
Regencia Trina Pernamente: Tinha o papel de manter a ordem social e reprimir revoltas. Durante esse período foi criada a Guarda Nacional, uma policia armada e comandado pelos ricos cuja função era reprimir todos os movimentos sociais
Regencia Una De Feijó: Comandado por Diego Antonio Feijó. A fase foi marcado pela disputa