metodologia do projeto
Por outro lado, Marx, em seu “anti-hegelianismo” (nos termos de Soja), tentou restabelecer o papel do tempo, numa historicidade ou temporalidade revolucionária priorizada sobre a condição da espacialidade e, dessa atitude, “brotou” toda uma sensibilidade de resistência à afirmação do espaço como parte efetivo da construção socioespacial
de tal sorte que a “retórica” marxista se apoiou essencialmente no tempo em progresso em contraposição ao espaço hegeliano para a interpretação da realidade
Tratou-se de um “antiespacialismo anti-hegeliano”.
As críticas do materialismo histórico conseguiram, por um lado, demonstrar e “visualizar” as “consequências” de fases do capitalismo e, talvez, imbuídas por essa demonstração, creditaram também todas suas outras análises a um “enca- deamento” de fatos “esperados”, numa pretensa lógica his- tórica linear (uma ideia de “evolução” histórica “natural” de fases consecutivas da produção no capitalismo
“O materialismo histórico de Marx identifica equivocadamente [...] e assim não apenas atribui uma falsa unidade ao desenvolvimento histórico como também falha em discernir adequadamente as qualidades es-pecíficas da modernidade” materialismo histórico preponderou como uma interpretação “unilateral” do capita- lismo e seus movimentos sociais, “esquecendo-se” de que houve outros movimentos sociais também importantes
Em termos políticos, pode-se considerar que a confiança no Estado (que pode “organizar” o