PERT / CPM O método PERT – Program Evaluation and Review Tecnique – ou, em português, Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos foi elaborado em 1958 pela Marinha americana e utilizado inicialmente no planejamento e controle do projeto Polaris, um míssil norte-americano. O método CPM – Critical Path Method – ou Método do Caminho Crítico é atribuído a James Kelley Jr., da Remington Rand, e Morgan Walker, da Dupont de Nemours, que o desenvolveram em 1957. Ambos os métodos são considerados técnicas de redes e baseados na Teoria dos Grafos, e classificados como modelos pictóricos de pesquisa operacional. PERT e CPM diferem entre si, basicamente, pela forma como é tratado o tempo: o CPM utiliza valores determinísticos, enquanto o PERT permite utilizar três estimativas de tempo e a distribuição Beta para a determinação do tempo mais provável, sendo, portanto, um modelo probabilístico. Mas hoje normalmente se diz diagrama PERT/CPM. Tanto o PERT quanto o CPM são ferramentas úteis em problemas de coordenação de atividades, que devem ser executadas em determinada ordem. A interdependência entre as atividades de um projeto implica que algumas atividades devam ser executadas em série enquanto outras devam ser executadas paralelamente. O PERT e o CPM possibilitam uma visualização das relações de interdependência das atividades, por meio da rede, e também a determinação do tempo total de duração e a magnitude e tipo das folgas entre as atividades. Nas empresas de projetos, em que o fluxo de trabalho é bem definido e as atividades podem ser estimadas em termos de tempo e custos com precisão razoável, é comum a utilização do CPM, determinística. À técnica PERT restaria, então, projetos em que existam atividades de pesquisa e desenvolvimento em grande número, e com elevado nível de incerteza quanto a tempos e custos. Definição de alguns elementos mínimos do PERT/CPM: Atividade – trata-se do pacote mínimo de trabalho, já definido anteriormente, e que é obtido dos níveis inferiores