Perspectivas para a educação profissional no brasil
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Perspectivas para a educação profissional no Brasil No Brasil a educação sempre esteve relacionada à necessidade do mercado de trabalho. O ensino profissional sempre apresentou certa dualidade, sendo ofertado o ensino básico e técnico-profissionalizante para os que não conseguem concluir seus estudos e ensino superior para os que possuem estabilidade financeira. Desde a década de 1930 os acordos com agentes internacionais, como o FMI e Banco Mundial sempre estiveram presentes e em troca deste financiamento exigem a qualidade total na educação. Neste sentido, o mercado exige pessoas polivalentes, flexíveis, ágeis, com visão do todo, conhecimentos técnicos, domínio de informática, que falem, leiam e escrevam em vários idiomas, que possuam habilidades múltiplas, e assim por diante. Quem não estiver capacitado de acordo com as exigências do mercado é excluído do processo produtivo e isso significa desemprego, miséria, fome, doença... Como podemos perceber, há uma ambivalência nos aspectos apontados. Que por um lado trazem o desafio de manter uma educação atualizada e de qualidade e por outro, podem contribuir para a segregação e exclusão social, pois, trata-se de um produto e nem todos conseguem arcar com os seus custos. Os PCNs são imprecisos e contraditórios, pois por um lado, se preocupam com as questões sociais e com a presença dos temas transversais, por outro lado, há todo um caráter de adequação ao sistema de qualidade total e a retirada do Estado de suas obrigações. Vem ocorrendo o progressivo aumento das privatizações da educação e a prova mais evidente disso é a tentativa de privatizar as universidades federais o que tornam ainda mais escassas as chances do cidadão pobre estudar. O neoliberalismo defende uma escola básica, universal, laica, gratuita e obrigatória a todos. A proposta Brasileira é de uma formação geral e polivalente visando a qualificação de mão-de-obra para o mercado. Essa idéia de preparação de mão-de-obra