PERSONOLOGIA
0 – INTRODUÇÃO Á PERSONOLOGIA
0-1-O QUE É UMA TEORIA
02- O QUE É A PERSONALIDADE
1- A NOÇÃO DE PERSONALIDADE EM MURRAY
2- ENQUADRAMENTO TEÓRICO DE MURRAY
3- A METODOLOGIA CLÍNICA
3.1- A METODOLOGIA DA MEDIÇÃO DA PERSONALIDADE
3.1.1- Quadro de Referência
3.1.2- Instrumentos de Medida da Personalidade
4- OS TESTES PROJECTIVOS
4.1- O "THEMATIC APPERCEPTION TEST" OU TAT DE MURRAY
4.2- OBJECÇÕES E LIMITAÇÕES APONTADAS AOS
TESTES PROJECTIVOS E AO TAT DE MURRAY
5- A PERSONOLOGIA DE MURRAY
5.1- OS CONSTRUTOS DE MURRAY
6- CONCLUSÃO
7- BIBLIOGRAFIA
0- INTRODUÇÃO À PERSONOLOGIA
Escrever sobre uma dada forma de entender teoricamente a personalidade implica desde logo a necessidade de se definir, de uma forma tão concreta quanto possível, aquilo que é entendido de uma forma geral como sendo a personalidade.
Não menos importante será definir igualmente aquilo que é uma teoria. Para esta última podemos desde logo começar por fazer notar que uma teoria é, antes de tudo, uma hipótese, e que, em termos hierárquicos, uma teoria se coloca imediatamente abaixo daquilo que é facto científico ou ciência. 0.1- O QUE É UMA TEORIA
Nesta distância entre facto e hipótese encontramos uma conjunção variada de problemas que se colocam no domínio da epistemologia ou teoria do conhecimento científico: na verdade, se uma teoria é uma hipótese ( científica ) que aspira a ser facto ( científico ) o campo do qual se serve para sua construção e constituição é, essencialmente, aquele que deriva da recolha empírica de dados e sua colecção num todo que se quer como coerente e ordenado.
Ora, a sujeição da teoria à verdade ou validade da recolha empírico / experimental faz depender a sua própria validade da verdade ou realidade dos dados recolhidos, da sua ordenação e da coerência da mesma.
Como verificaremos ao longo deste trabalho uma teoria não ascende impunemente nem a esse seu mesmo estatuto nem se sobrepõe a ele mesmo (