Personalidade e percepção social
Através dos tempos, o ser humano sempre se esforçou para encontrar a definição de tudo que estava ligado a ele e à seus semelhantes, inclusive a personalidade que cada um detinha. Sendo esta uma característica humana, única e mutável de pessoa para pessoa, que muitos estudiosos a conceituavam como sendo a organização dinâmica e interna de sistemas psicofísicos do indivíduo que determinam seu ajuste individual perante ao ambiente coletivo, ou como o caráter pessoal e original de cada ser humano.
A personalidade é única por que existe em função de um meio no qual procura adaptar-se e, pertencendo a um ser vivo, tem que sofrer um processo de desenvolvimento. Logo assim, cada indivíduo tem sua história pessoal e esta é a unidade básica a ser levada em conta quando falamos da personalidade.
Deste modo, considerando-se a personalidade como a unidade individual que se desenvolve em um determinado meio, toda manifestação daquela, sob a forma de diferentes tipos de comportamento, resulta de experiências passadas e de estímulos atuais do meio. E que pode ser definida basicamente como a resultante psicofísica da interação da hereditariedade com o meio, manifestada através do comportamento, cujas características são peculiares a cada pessoa.
O ambiente, as influências vividas pela pessoa em tempos remotos, no decorrer da sua vida e na atual (pessoal e sócio-cultural) e a hereditariedade são fatores que em um processo dinâmico influenciam diretamente na formação e desenvolvimento da personalidade de um indivíduo. E que por serem fatores extremamente subjetivos, fazem da personalidade de cada pessoa, algo único.
Seja qual for a fase do desenvolvimento, a personalidade apoia-se na estrutura física do indivíduo, a qual chamamos constituição. Nesta há um conjunto de
características individuais hereditárias que podem ou não se desenvolver nas interações com o meio. A este conjunto dá-se o nome de genótipo. Por