Perguntas sobre o monge e o executivo
INTRODUÇÃO
O reconhecimento das deficiências na formação do futuro profissional contábil veio reforçar a consciência da necessidade de contribuir para que o processo de melhoria aconteça em menor espaço de tempo possível. Isso na tentativa de poupar as novas gerações de contadores da inconveniência de comparecerem ao mercado de trabalho apresentando deficiências na execução prática das atividades contábeis, circunstância que em geral demanda longo período de adaptação.
Atualmente existe a consciência no meio acadêmico-contábil de que apenas conhecendo o conteúdo da Contabilidade Financeira não é suficiente para o exercício pleno da profissão contábil. Conclui-se, assim, que é necessário conhecimentos mais genéricos do arcabouço teórico-prático-contábil das principais disciplinas, incluindo a Contabilidade Gerencial.
O reconhecimento dessa situação nos instiga a refletir acerca da necessidade de providências corretivas, que promovam a criação de mecanismos capazes de reverter, se não na totalidade, mas em parte, as deficiências de formação dos novos contadores. Pois como bem disse Paulo Freire (1993, p.9): “Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança”.
As mudanças proclamadas, desejadas e necessárias para a subsistência competitiva das organizações terão sucesso se forem nucleadas na valorização do ser humano. O resultado será melhor e de menor impacto se a conseqüência natural gerar satisfação nas pessoas e por conseguinte nas organizações. Considerando que a realização na plenitude é inerente do homem, essa necessidade encontra amparo por meio da busca na construção do conhecimento.
Segundo Marion (1999, p. 97) “não basta apenas ter um diploma. É preciso conhecer informática, dominar outra língua, ser criativo, saber trabalhar em equipe, ter equilíbrio emocional, aprender a lidar e motivar, navegar na Internet, ter boa