Perfil dissolução
Os estudos de dissolução são ferramentas indispensáveis durante o processo de desenvolvimento de formulações, pois proporcionam uma forma confiável de comparação entre diferentes formulações, como por exemplo entre um medicamento referência e um novo medicamento genérico, através de estudos correlação in vitro/ in vivo, ou mesmo em processos de inclusão de novos fabricantes de princípio em processos de fabricação já registrados, ou ainda em estudos de análise de risco, para identificação de variáveis críticas em um processo de produção já definido.
Além disso, o perfil de dissolução é fundamental para a aprovação de um novo produto pelas autoridades regulatórias e nos testes de bioequivalência, onde é utilizado para avaliar modificações de processos e mostra mecanismo de liberação do ativo in vitro (BRASIL, 2010).
2.1 Desenvolvimento de método de dissolução.2.1.1 Quando se faz a dissolução. De acordo com o capítulo geral de dissolução da farmacopéia americana (USP 35, 2012), a dissolução é feita somente para:
Comprimidos: mastigável, desintegração oral, revestidos, sublingual, que não desintegram etc.
Cápsulas: duras, moles, com conteúdo líquido;
Suspensões, granulados para suspensões;
Supositórios;
Pomadas, géis, cremes;
Adesivos transdérmicos;
Implantes;
Lipossomas, nanosferas, etc.
Gomas de mascar.
Para soluções, pós, granulados, pós ou suspensão pulmonar de ação imediata não se faz a dissolução. Se o produto de sachê ou capsula se dissolver em alguma solução não se faz a dissolução, caso forme uma suspensão, faz-se a dissolução.
2.1.2 Desenvolvimento de método:
O método de dissolução deve ser discriminativo, robusto, preciso, transferível e ter a capacidade de detectar mudanças na formulação.
O equipamento de