Perda de Carga

1 INTRODUÇÃO
Esse relatório faz uma releitura sobre o vasto assunto que aborda o sistema hidráulico de tubulações, demonstrando aspectos teóricos que envolvem a análise do escoamento de fluidos incompressíveis em condutos forçados no regime turbulento. Nossa abordagem visa mostrar alguns aspectos sobre o dimensionamento hidráulico em condutos forçados, mais especificamente do tipo de escoamento e sua relação diretamente proporcional com a perda de carga.
Ao escoar um fluido qualquer de um ponto a outro em uma tubulação, haverá sempre o fenômeno que refere-se a perda de carga ou perda de energia. Existem dois tipos de perda de energia:
1. Energia Cinética;
2. Energia Potencial.
1.1 Energia Cinética
Energia cinética é um tipo de energia mecânica. Se caracteriza por ser a energia adquirida por um corpo por estar em movimento. Esta energia está diretamente ligada , principalmente ao movimento, mas também está ligada a massa do corpo.
1.2 Energia Potencial
A energia potencial é uma forma de energia que pode ser associada com a configuração (arranjo) de um sistema de objetos que exercem forças uns sobre os outros. Se a configuração muda a energia potencial também pode mudar.
O estudo do processo da perda de carga de um fluido em condutos se faz presente para o correto dimensionamento de sistemas de bombeamento e tubulações. O líquido ao escoar em um conduto é submetido a forças resistentes exercidas pelas paredes da tubulação e por uma região do próprio líquido denominada camada limite. Assim há o surgimento de forças cisalhantes que reduzem a capacidade de fluidez do líquido. O líquido ao escoar dissipa parte de sua energia, principalmente em forma de calor. Essa energia não é mais recuperada em forma de energia cinética e potencial, e por isso, denomina-se perda de carga (ΔP). A perda de carga pode ser classificada, distribuída ao longo do trecho e localizada (presença de conexões, aparelhos, singularidades em pontos particulares do conduto).