percepção de bebes
RECIFE, 2014
INTRODUÇÃO
Desde o momento do nascimento os bebês começam a aprender a interagir com o ambiente, essa interação, assim como o processo motor, é perceptiva. A percepção refere-se a qualquer processo em que sensações ou informações sensórias são interpretadas ou recebem significado sobre o que está acontecendo ao próprio indivíduo. Para obter informações imediatas sobre o mundo externo, temos de confiar nos nossos sentidos, e os recém-nascidos por sua vez, recebem todo tipo de estímulo ( visual, auditivo, olfativo, gustativo, tátil e cinestésico) por meio de várias modalidades, porém, apenas quando os estímulos sensoriais forem integrados com as informações armazenadas é que essas sensações adquirem significados para o bebê, sendo realmente chamadas de percepções. Os recém-nascidos atribuem pouco significado à estímulos sensoriais, por exemplo, eles tendem a quando expostos a uma luz fraca, dilatarem as pulilas, e se for forte, as pupilas se contrairão e parte do estímulo será obscurecido (reflexo pupilar consensual). Assim, o bebê pisca quando o estímulo se aproxima, e assim, essas ações reflexas, ainda que simples, persistem ao longo da vida. Mas, em pouco tempo o bebê começa a dar significado as estímulos visuais recebidos, e em breve, determinado rosto vira “a mãe”, ou seja, a criança passa a observar determinados estímulos e atribuir significados básicos pelo poder da percepção visual. O desenvolvimento das capacidades perceptivas é uma questão de experiência e maturação. A maturação é importante para o desenvolvimento de maior precisão, mas grande parte do avanço da precisão deve-se a experiência. Desse modo, somente pela experiência o bebê será capaz de adquirir muitas das potencialidades da percepção. Vale ressaltar que o desenvolvimento da percepção do bebê, é fundamental para o desenvolvimento posterior.
PERCEPÇÃO VISUAL Ao nascer, os olhos do bebê possui