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Axolote (Ambystoma mexicanum)
O axolote ou axolotle (do náuatle axolotl) é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal neoténico, pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotes são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração.
Um axolote adulto pode medir de 15 a 45 cm, embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécimen com mais de 30 cm.
Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando-se por toda a extensão da cauda. As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.
Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam às formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. No lago Chignahuapan já são bastante raros.
A partir de 2010, axolotes selvagens já estão próximos da extinção devido à urbanização na Cidade do México e da poluição das águas. Peixes não nativos como a tilápia-africana e a carpa-asiática, também foram introduzidos recentemente pelo homem nas águas habitadas pelos axolotes. Estes peixes têm comido os axolotes jovens, bem como a sua principal fonte de alimento. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).
O axolote atualmente está na Lista Vermelha Anual da União Internacional para Conservação da Natureza de espécies ameaçadas.