imperialismo
A concentração da produção e os monopólios:
A concentração da produção aconteceu de forma cada vez mais intensa a partir do ano de 1900. Quase metade da produção global de todas as empresas de países como Alemanha e Estados Unidos estavam nas mãos de uma centésima parte do total constituindo as grandes empresas, conduzindo diretamente ao monopólio.
Um dos fatores que levaram a acelerar a concentração de produção e a constituição de monopólios, cartéis e sindicatos na Alemanha, foram às elevadas tarifas alfandegárias das indústrias. No caso da Inglaterra a concentração determinou o uso de enormes capitais nas empresas tornando-as exigir capitais cada vez mais elevados dificultando o seu aparecimento. As associações monopolistas na Inglaterra só surgiram quando o número das principais empresas concorrente se reduzia.
A livre concorrência gera a concentração da produção que conduz ao monopólio. A formação dos monopólios surgiu nas décadas de 1860 e 1870 com a livre concorrência em alto desenvolvimento nesta época, onde os monopólios constituíam apenas como germes impercebíveis. Com a depressão de 1873, durante o breve período de ascensão de 1889 a 1890 foram utilizados os cartéis para aproveitar a conjuntura, elevando os preços com rapidez, porém com um período passageiro. Já em 1900 a 1903 os cartéis passam a ser uma das bases da economia, concentrando grande parte de toda a produção de determinado ramo industrial, onde o capitalismo transformou-se em imperialismo.
Os cartéis estabelecem entre si acordos sobre as condições de venda, os prazos de pagamento, repartem mercado de venda, fixam quantidade de fabricação dos produtos, estabelecem preços e distribuem os lucros entre as diferentes empresas. Já os monopólios garantem lucros enormes e conduz a criação de unidades técnicas de produção de proporção