Pensar pelo avesso
Capitulo 3 - Relações Industriais e Relações Salariais
Esse capitulo aborda sobre as Relações Industriais e Relações Salariais no modelo japonês de produção, misturando suas características e tradições culturais aos seus modos de produção e organização, gerando um sistema de emprego japonês diferente, marcados por três traços principais:
O sindicalismo de empresa, Apoiada por uma organização sindical própria vinculada a cada empresa, a econômia japonesa conseguiu se beneficiar extremamente do engajamento dos trabalhadores em busca sucesso da sua empresa.
O emprego vitalício, os funcionários que entram na empresa no intuito de criarem um plano de carreira, podendo trabalhar a sua vida inteira em uma única empresa.
Salário por Antiguidade, um modo de determinação do salário levando em conta o período na empresa e o cargo ocupado, são dois sistemas, um designado Nenko (parte fixa) onde o salário é fixo pré determinado e somado com o outro sistema, o Shunto(parte flexível) que ocorre todo ao ano após o balancete final das empresas e o orçamento para o novo ano uma reunião das empresa com os sindicatos para discutir um novo reajuste salarial para aquele ano, de acordo com a situação econômia prevista para empresa no ano procedente.
Uma grande dificuldade nesse sistema é diferença de salário entre um jovem acabado de formar e que tenta uma maior qualificação inicial recebendo menos e um cargo inferior que um funcionário mais antigo e com cargo superior tendo uma menor qualificação intelectual ou profissional, mas privilegiado pelo salário por antiguidade e emprego vitalício.
Com isso, nesse sistema formam-se mercados internos dentro das empresas a respeito das vagas superiores ocupadas por pessoal interno, assim prevalecendo uma administração antiga, não dando oportunidade em partes para inovações e modernização da administração