Rio vermelho
Rio Vermelho conhecido como o bairro boêmio de Salvador, é famoso pela colônia de Pescadores e pela festa de Iemanjá, comemorada anualmente no dia 2 de fevereiro. O bairro teve sua historia iniciada quando em sua orla naufragou Diogo Álvares Correa, que foi resgatado pelos índios tupinambás que lá moravam entre os anos de 1509 e 1511, e tornou- se o famoso Caramuru, rei do trovão, na língua Tupinambá, ele foi o elo de comunicação entre os nativos e os europeus, e instalou no Rio Vermelho o primeiro entreposto comercial do país, representado pelo escampo do pau-brasil com os aventureiros franceses. Em 1988, o dia 5 de outubro, dia do falecimento do Caramuru tornou-se o dia do Rio Vermelho, passando vinte dois anos depois a ser o dia Municipal de Caramuru.
Inicialmente a região tinha poucos habitantes, possuía uma paisagem mais rural, com currais e armação de pesca jesuítas. Em 1624, com a invasão holandesa, muitas pessoas foram para o Rio Vermelho, por este ser distante do local invadido. Alguns escravos também fugiram para lá, formando em 1629 um quilombo que, após pouco tempo, foi destruído. No século XIX, o Rio Vermelho já tinha três núcleos de povoamento definidos: Paciência, Mariquita e Santana.
O Rio Vermelho também recebeu outro morador ilustre, o famoso escritor Jorge Amado e sua esposa Zélia Gattai, que possuíam uma casa a Rua Alagoinhas, onde atualmente estão guardadas as cinzas de Jorge. O bairro também já foi centro das atenções do cantor Caetano Veloso, na música Onde o Rio é mais