Pensamento Positivista
Pode-se dizer que a educação passa a ser um marco fundamental no pensamento positivista, quando aparece a necessidade de transformar a moral do homem em nome de uma regeneração, sobretudo em nome de uma ordem social, que para isto, faz-se necessário, uma profunda mudança na concepção política, e econômica que envolve a nova sociedade, ou seja, a sociedade industrial.
De acordo com Comte apud Superti (s/d), a nova sociedade necessita de uma reforma intelectual que atingisse o medo de pensar, de representar a vida social.
Tal reforma parte da necessidade de colocar ordem no caos em que se estabelece quando o período Feudal sede lugar a uma nova forma de viver, agora na dependência de trabalho e subsistência na indústria.
Acredita-se que a crise e a oposição de interesses entre operários e empresários resulta de uma má organização da sociedade que só pode ser superada por meio de reformas, as quais a moral e a ordem científica devem prevalecer na educação, assim o homem aprende a conhecer o seu verdadeiro lugar na sociedade.
Ao pensar desta forma, Comte acredita que a sociedade precisa ser dividida, onde alguns serão reconhecidos como seres pensantes, e outros serão comandados.
Tal pensamento norteia a sociedade em busca de manter uma ordem a base de leis que entende que o patrão é o senhor que possui a sua própria riqueza, portanto, sabe administrar, por exemplo, o Estado, já que o que vale mesmo é que a massa tenha condições de se beneficiar dos produtos gerados, e precisam entender que a educação para o trabalho faz-se necessária, visto a necessidade de sobrevivência.
Afirma-se ainda que o Estado, mantenedor da Ordem, é fruto da própria sociedade em desenvolvimento, sendo então o cérebro do organismo social, sua formação depende e proporciona a incorporação do proletariado e sua ligação com os filósofos para a constituição da opinião pública, o que deve garantir a propriedade