PENSAMENTO CRITICO
Cenas de violência no futebol brasileiro tem ganho destaque na atualidade. Tanto dentro quanto fora dos estádios, casos de morte, antes inéditos, se tornam mais comuns a cada dia que passa. Essas ocorrências tem chamado atenção de muitos. Sociólogos e especialistas do tema tem mostrado seus pontos e conclusões sobre o assunto tamanho a importância deste dentro do pais do futebol. Levando em conta a história de tal esporte no Brasil, quais foram as causas que levaram “a arte feita com os pés” se tornar “uma guerra feita com as mãos”?
“Nos anos de 1960 não havia ninguém com camisa de clube, não havia uma única bandeira, não havia nenhum grupo que se diferenciasse dos torcedores normais”. Para entender os motivos dessa mudança é preciso conhecer o futebol antes da violência se tornar um problema notável. O tema abordado por Ugo Giorgetti, é de perfeita relação com tal caso, uma vez que retrata o futebol de quando uma partida era um evento de pura apreciação do esporte. Em contraste com o retrato feito pelo Cineasta, a situação atual foi modificada pela violência e vandalismo praticados pelos torcedores não só do Brasil mas em todo mundo.
Muito foi debatido sobre as causas desta mudança. A partir do momento em que a competitividade entre torcidas organizadas (privadas) por honra e status de poder e superioridade se sobrepôs à paixão pelo esporte, ou seja, o foco da torcida deixou de ser o suporte ao time e passou a ser uma disputa por honra entre torcidas. Em uma entrevista concedida ao jornal “Estadão” Mauricio Murad, Sociólogo especialista, defende que a violência decorrente da rivalidade se agrava quando os arruaceiros(minoria) tendem a agir de maneira inconsequente por estarem ocultos na multidão e terem a certeza de que não serão identificados em caso de processo criminal.
Segundo Carlos Melo, cientista político e professor do Insper, é comprovado que a violência causada pela ineficiente segurança