As artes e o pensamento crítico
A Educação em artes nas escolas de um modo geral está muito aquém do que pode alcançar. O que há é um trabalho tímido e com pouco estímulo que não projeta o potencial criativo de cada estudante para que ele possa criar, desenvolver e expor um pensamento crítico a respeito de questões simples até as mais complexas sobre o mundo e a sociedade na qual está inserido. E os professores, podem e devem ser os agenciadores de mudanças da concepção de arte na escola.
Para que isso aconteça, a arte não pode ser encarada como um processo inatingível e apenas admirado, deve ser um processo dinâmico de criação e produção da qual a criança faça parte a fim de ampliar as competências no seu desenvolvimento. A escola pode contribuir com isso, se fora dos muros dela, são realizadas através das ONGS (Organizações Não Governamentais), produções artísticas que tem o propósito de despertar e aproveitar positivamente a capacidade criativa de cada indivíduo, tornando-o mais sensível, isto pode ser imitado e trazido para dentro das escolas aumentando assim o interesse e o rendimento dos estudantes.
Um exemplo desse trabalho é o Happer MV Bill que já recebeu prêmios devido à sua ativa participação no movimento Hip Hop até pela UNESCO, MV Bill é um dos fundadores da CUFA (Central Única das Favelas) uma organização que tem reconhecimento de diversos setores como cultural, esportivo, social e político. Surgiu da união de jovens que buscavam espaço para se expressarem, hoje conta com apoio da Petrobrás e de vários artistas como a atriz Mariana Ximenes entre outros, para alguns projetos. Viabiliza cursos de grafite, cinema, rádio, televisão, teatro a exemplo da Companhia de Teatro Tumulto formado por artista da Cidade de Deus. Nossas crianças possuem um conhecimento muito grande a cerca de mundo e como são crianças, recebem e reagem bem aos