pensamento pedagogico critico
Nos meados do século XX, após uma luta do "movimento da escola nova" para que o ensino fosse ministrado de maneira mais democrática, universal e nivelada, por uma escola que valorizasse a construção de indivíduos capazes de indagar a respeito dos conteúdos que recebia e a resolver seus próprios problemas e para isso incentiva a o ensino ligado ao agir, pois para eles o aluno aprende fazendo, experimentando, vivenciando. O marxismo e o positivismo também fizeram suas críticas a educação quanto pensamento antiautoritário.
A pedagogia crítica foi marcada pelo abandono do otimismo em detrimento de uma crítica radical ao processo educacional vigente até então. Suas críticas se firmavam numa realidade que segregava, na maior parte das escolas de países capitalistas, os alunos de baixa rendas, concentrando toda a estrutura escolar em prol da formação dos alunos das classes dominantes e deixando para os alunos dos grupos dominados uma educação que visava sua preparação para o mercado de trabalho nas indústrias e cargos nas categorias de trabalho de classe baixa, não oferecendo a estes últimos a oportunidade de uma mudança ou ascensão dentro da sociedade. Criticavam também a reprodução da sociedade que era feita dentro do ambiente escolar, ambiente este que era usado como uma ferramenta politica para manter a estrutura social.
Uma grande influência trazida para o contexto da pedagogia crítica foi a dos pensadores da "Escola de Frankfurt", criada da Alemanha e que na década de 30 iniciou o "Instituto de pesquisas sociais" por Max Horkheimer e Friedrich Pollock. O pensamento dos filósofos que compunham esta escola era voltado para denúncias à ordem política e econômica onde são criados produtos culturais que tem a finalidade de causar uma alienação aos que tem acesso a eles, impedindo que estes desenvolvam suas capacidades de pensar criticamente e reagir ao que foi transmitido.
Dentre os pensadores mais influentes da "Escola de