pensamento contrafactual
Relatório
Pensamento Contrafactual
1º Ano
Turma 3
PROFESSORA Mestre Marta Carlos
ISPA - 2009/2010
Introdução:
No âmbito da unidade curricular “Psicologia cognitiva”, na qual estávamos a abordar especificamente o tema do Pensamento, fomos convidados a elaborar uma investigação que visava testar o fenómeno do Pensamento Contrafactual, fenómeno este que consiste na construção de cenários alternativos para um determinado acontecimento. Segundo Rachel McCloy e Ruth Byrne, quando as pessoas olham para trás para os eventos das suas vidas e das vidas dos outros, frequentemente pensam “Se…” e constroem alternativas contrafactuais acerca do que poderia ter sido. Nos estudos que se dedicam a este tema, é construído um determinado cenário em que uma sequência de certos acontecimentos resulta num desfecho trágico. Após a apresentação do cenário aos participantes, é-lhes pedido que completem a frase ‘E se…’, dando-lhes assim a oportunidade de mudar os acontecimentos que acham mais adequados e mutáveis, de forma a dar à história um desenlace mais positivo. No estudo de Rachel McCloyd e Ruth Byrne, pretende-se averiguar, como objectivo principal, que acontecimentos os participantes tendem a mudar mais para alterar os desfecho da história: Se os incontroláveis aceitáveis, se os incontroláveis inaceitáveis, se os controláveis aceitáveis ou se os controláveis inaceitáveis. Contudo, no estudo que temos como base comprovou-se que os participantes tendem a mudar maioritariamente os acontecimentos controláveis, uma vez que encaram os incontroláveis como imutáveis pois estão alheios às decisões do sujeito. Deste modo, o nosso estudo centrou-se somente nos acontecimentos controláveis e introduzimos uma nova variável: o tempo. Assim, continuámos a ter dois acontecimentos que resultavam num desfecho trágico, ambos controláveis, um aceitável e outro reprovável, apresentando alternadamente dos cenários tempos