Psicologia cognitiva
Pensamento – taxonomia do pensamento
Associação
Cálculo
Criatividade
Raciocínio
Resolução de problemas
É desde logo dada a ideia de que o termo pensamento é um conceito polimorfo, podendo portanto aplicar-se em diversos tipos de actividade (e.g., resolver um problema matemático, compor uma partitura musical, imaginar uma situação, etc.). Torna-se, assim, complexo estabelecer uma taxonomia do pensamento, e difícil de encontrar alguma na literatura. Da analise da taxonomia proposta por Johnson-Laird (1988), no seu livro The Computer and the Mind, caracterizam sumariamente os tipos de pensamento focados: associação; cálculo; criatividade; dedução e indução.
No periodo do comportamentalismo, por não ser observável, o comportamento não era estudado, só a partir do século XX é que se começa a estudar os processos mentais mais complexos como o pensamento.
Compreender o pensamento:
Começa-se por descobrir em que situações se “pensa”. E depois identificar que operações ocorrem no processo de pensar, de modo a compreender quais os obstáculos que o sujeito enfrenta ao pensar. Interessa ainda identificar qual o efeito de uma alteração de variáveis (exteriores ao sujeito ou não) no processo de pensar.
Taxonomia do pensamento (Johnson-Laird):
1. Objectivo. Se não tem um objectivo, então não pretende chegar a nenhuma conclusão, é apenas uma livre associação de ideias (o que pode levar à resolução de problemas, exemplo: Psicanálise). Se tem objectivo, então é um pensamento determinístico.
2. Determinístico. Significa que cada passo que damos determina o seguinte (exemplo, cálculo). A maior parte dos nossos pensamentos fica entre o determinístico e o sonho acordado.
3. Objectivo preciso. Se não tem um objectivo específico estamos a falar de criação/criatividade. Se tem um objectivo preciso pode ou não aumentar a informação semântica.
4. Aumenta a informação semântica. se aumenta a informação semântica estamos perante um pensamento indutivo,