Psicologia cognitiva

A PSICOLOGIA COGNITIVA: A psicologia cognitiva é o estudo do modo como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre determinada informação. Seus surgimento tem raiz na filosofia e na fisiologia, que se fundiram para formar os principais fundamentos da psicologia. Ao longo da história, filósofos, matemáticos, biólogos e outros pesquisadores se interessaram pelas capacidades mentais que os seres humanos possuem, constituindo várias teorias a respeito de porquê elas existem e como elas funcionam. Para Platão e Aristóteles, as pessoas consideravam como obter o conhecimento da verdade; Platão sustentava que o racionalismo oferece o caminho claro para a verdade, já Aristóteles adotava o empirismo como o rumo para o conhecimento. Séculos mais tarde, Descartes expandiu o racionalismo de Platão e Locke desenvolveu o empirismo de Aristóteles. Kat apresentou uma síntese desses opostos aparentes. Décadas depois de Kant ter proposto sua síntese, Hergel observou como a história das idéias parecia progredir por meio de um processo dialético. No séc. XX, a psicologia emergiu como um campo bem definido de estudo; Wundt concentrou-se nas estruturas da mente (estruturalismo) e James e Dewey focalizaram nos processos mentais (funcionalismo). Emergindo dessa dialética, estava o associalismo, advogado por Ebbinghaus e Thorndike, que abriram caminho para o behaviorismo, enfatizando a importância das associações mentais, posteriormente foi descoberto os princípios do condicionamento de Pavlov que aliado a Skinner concentraram-se inteiramente nos vínculos observáveis entre o comportamento de um organismo e as consequências ambientais que enfraqueceriam ou fortaleceriam a probabilidade que um determinado comportamento se repetisse. Tolman e alguns pesquisadores behavioristas perceberam o papel dos processos cognitivos influenciando o comportamento. Devido ao progresso de muitos campos em prol de uma mesma ideia, surge a psicologia cognitiva como uma disciplina separada,