Cognitiva

4866 palavras 20 páginas
Enquadramento Teórico
Sendo o objetivo do estudo verificar se a idade, mais concretamente nas faixas etárias dos adolescentes e dos idosos e um cenário universitário a longo prazo negativo e positivo influencia, ou não, as respostas dos nossos participantes, tendo em conta o pensamento contrafactual. Vamos assim definir primeiramente alguns aspetos do pensamento contrafactual referindo que para uma melhor compreensão deste processo cognitivo devemos fazer uma classificação quanto aos seus condicionantes, à sua categorização, consequências e ao seu modelo funcional. Na realidade, as pessoas reagem aos acontecimentos não apenas pela sua natureza factual, mas também por aquilo que os acontecimentos, não sendo, poderiam ter sido (Miller, Turnbull, & McFarland, 1989). Frequentemente, quando ocorrem determinadas situações no quotidiano, deparamo-nos a modificar os acontecimentos reais, é como se fizéssemos alternativas à realidade com situações que não chegaram a acontecer e que são contrárias aos factos, o que podemos chamar de pensamento contrafactual. Por outras palavras, podemos dizer que geralmente os pensamentos contrafactuais ocorrem quando um ou mais sujeitos se deparam com uma situação diferente do habitual que aconteça no seu quotidiano, ou seja, elaboram situações mentais destes acontecimentos passados onde acabam por modificar a realidade daquilo que aconteceu na realidade, sendo que são poucas as pessoas que não se arrependeram de algo que fizeram nas suas vidas e desejaram mudar certas circunstâncias (Roese & Olson, 1995) para obter outro resultado. Por exemplo, uma pessoa envolvida num acidente de carro pode construir uma alternativa contrafactual na qual o acidente é evitado mudando, por exemplo, o factor da velocidade: "Se ao menos eu não estivesse em excesso de velocidade o acidente não teria ocorrido" (Mceleney & Byrne, 2000), ou mesmo pensar em termos mais gerais como: "E se o Hitler tivesse ganho a Guerra?; e se os meus pais nunca

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